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Em comemoração aos 20 anos de trajetória artística, o multiartista paraibano André Morais lança seu 3º álbum autoral, intitulado Voragem. Com 10 canções inéditas que vibram poeticamente o olhar do artista sobre o mundo, o trabalho conta com as participações especialíssimas do mestre Ney Matogrosso e da cantora paulista Fabiana Cozza.

Já em todas as plataformas de música, além de clipes inéditos em seu canal do Youtube, o álbum Voragem chega para consolidar a maturidade do trabalho de Morais como cantor e compositor brasileiro. É um convite ao público para conhecer uma bela obra poética e musical, que se escreve em parceria com nobres nomes da MPB como Chico César, Sueli Costa, Carlos Lyra, Lucina, Ná Ozzetti, Ceumar e Socorro Lira. Com faixas autorais gravadas com Elza Soares, Mônica Salmaso, Naná Vasconcelos e Tetê Espíndola, o artista assina com maestria o seu nome na cena da música brasileira.

Com uma carreira pavimentada por três pilares fundamentais: a música, o teatro e o cinema, André Morais é ator, músico e cineasta. Um artista singular, que tem na busca pela união intrínseca entre essas linguagens sua força e expressão artística. Sua música está impregnada de uma dramaticidade teatral e, também da construção de imagens poéticas e audiovisuais.

Seu primeiro álbum autoral, intitulado Bruta Flor, lançado em 2011, foi vencedor do Prêmio Nacional Grão de Música. Seu 2º álbum, Dilacerado, é eleito um dos 100 melhores lançamentos nacionais de 2015, segundo o site Jardim Elétrico. Voragem está pronto para chegar na emoção e na sensibilidade de quem aprecia uma música ligada fortemente à poesia e à herança da música popular brasileira.

 

Depoimentos

"Quando tem dramaticidade é muito bom, eu gosto do drama. Cantar e sangrar é um verso muito forte para se ter numa canção! Eu adorei a música, gostei de cantar, além de ser uma parceria de André com Lucina, pessoas muito próximas, então está tudo em casa", afirma Ney Matogrosso.

"Quando fui convidada, fiquei muito feliz! André é uma pessoa muito querida, um ator, cantor e artista maravilhoso! Tem um olhar muito poético e apurado de arte! E eu quero estar sempre desse lado, da trincheira, ao lado dos artistas que tem sempre muito o que dizer". Fabiana Cozza

 

Sobre o álbum

Voragem, palavra da língua portuguesa que dá significado a um fenômeno devastador da natureza, um redemoinho no mar, tudo que se consome com violência, que se leva à profundeza, ao abismo. Um movimento de morte, de finitude, mas também de renascimento e transformação. Um sentimento tão presente em nós diante de tudo que se instaurou no mundo depois da pandemia. Essa palavra, impregnada de toda força, dá nome ao novo álbum musical e autoral do ator, diretor, cantor e compositor paraibano André Morais.

Toda essa emoção moveu a composição das 10 canções autorais que formam esse álbum. Boa parte do repertório foi composto durante o período de isolamento. São canções íntimas, que falam sobre o olhar do artista no mundo. Sua solidão, seu encontro com a natureza, com o desejo, com a amorosidade, além do resgate de sua ancestralidade, através de uma reflexão sobre o seu existir no universo. Em versos como " ...você que não me conhece, não ouviu meu canto, não roçou minha pele, aqui estou, mulher, homem, aquilo que não tem nome..." se evidencia o lugar da busca de um arquétipo que une o masculino e o feminino, na desconstrução do padrão social machista que nos é imposto, para um salto na liberdade híbrida que se faz tão cara nesse momento contemporâneo.

Voragem é o terceiro álbum do artista André Morais. Com uma sólida carreira que tem a diversidade artística como norte, Morais traz a sua experiência teatral ao canto, bem como sua construção cinematográfica às composições. Essa busca pelo híbrido, pelo encontro das artes, tão forte e justo nos tempos atuais, é o que guia esse artista desde o início de sua história com o ofício, que começou há 20 anos. Seu primeiro disco, Bruta Flor, lançado em 2011, foi fruto de um espetáculo teatral, em que um personagem contava e cantava sua história. Esse cantar gerou 11 faixas autorais, canções suas em parceria com importantes nomes da música brasileira como Chico César, Carlos Lyra, Sueli Costa e Milton Dornellas, além das participações das cantoras Mônica Salmaso, Tetê Espíndola, Ná Ozzetti e Ceumar.

Seu segundo álbum, Dilacerado, lançado em 2015, é um disco de amor e erotismo, carregado de teatralidade, consolidando sua parceria com Chico César, e abrindo parcerias com a compositora mato-grossense Lucina, autora de clássicos como Bandoleiro e Me Rói, cantados por Ney Matogrosso e Zélia Duncan, e a parceria com o célebre compositor paraibano Seu Pereira. Nesse trabalho, as participações da grande Elza Soares e do mestre e percussionista pernambucano Naná Vasconcelos, em sua última gravação em disco.

Em Voragem, André Morais reafirma sua parceria com a compositora Lucina, abre parcerias com a cantora e compositora paraibana Socorro Lira, e com a celebrada compositora potiguar Valéria Oliveira, construindo um universo criativo em que a presença do feminino é importantíssima.

Um disco de sonoridade acústica, construído com um olhar da Paraíba e do Nordeste, mas de braços abertos para o mundo. Um quinteto. Uma voz e quatro excepcionais músicos paraibanos, que exercem sua musicalidade e seu ofício no estado, mas também constroem pontes para o mundo. Com uma sonoridade que paira pela África, passando pelas referências dos movimentos das águas da ilha de Cabo Verde, indo para os ritmos e tambores ciganos, flertando com o blues americano, até chegar no que há no Brasil mais profundo. Voragem é um disco de afeto, de encontro. Artistas se debruçando de forma profunda sobre um repertório que é um retrato íntimo de um compositor, compartilhado com seu grupo musical.

 Um disco todo gravado ao vivo em estúdio. Não há máquinas ditando o ritmo, são mãos, veias e emoções marcando o compassar da música. Quando falamos 'ao vivo' é o processo de todos os integrantes estarem tocando juntos durante a gravação, se olhando e se sentindo na execução de cada canção. Isso traz um pulsar diferenciado e orgânico à sonoridade. Sentimos que foi fundamental apostar nisso durante o processo. Diante da conjuntura de incertezas que a pandemia nos apresentou, nos apegar ao ofício mais sincero da música, tem sido a nossa bússola.

Com produção musical de Helinho Medeiros, pianista e acordeonista paraibano, professor da Universidade Federal da Paraíba, diretor musical dos dois últimos e celebrados álbuns do cantor paraibano Chico César, Estado de Poesia e Amor é um Ato Revolucionário, em parceria com o violonista e professor Pedro Medeiros, Voragem é um álbum que busca uma construção musical sólida, num chão firme e criativo, num encontro importante entre melodia e poesia, palavra e ritmo. Arranjos construídos de forma coletiva, com a liderança e execução de Helinho (piano acústico e acordeom), mas também impregnado da experiência musical e da sensibilidade de Pedro Medeiros (violão, violão de 7 cordas, violão de aço e viola caipira), João Cassiano (Percussões) e Victor Mesquita (baixo acústico).

Consolidar o lugar da música autoral nordestina, do encontro da palavra poética com a construção cuidadosa entre harmonia e melodia, por artistas paraibanos com as mentes abertas para o mundo, é importante para a construção de um alicerce ainda mais firme na cena autoral que se apresenta nesse momento. Sentimos que nosso trabalho, unido a outros tantos artistas comprometidos com essa cena, contribui para isso. 

 

Sobre o artista

André Morais é um artista paraibano com mais de 20 anos de carreira. Sua trajetória é pavimentada por três pilares fundamentais: a música, o teatro e o cinema.

Nascido na cidade de João Pessoa, Paraíba, é autor de canções em parceria com nobres nomes da música popular brasileira como Chico César, Carlos Lyra, Ná Ozzetti, Sueli Costa, Ceumar, Milton Dornellas, Socorro Lira e Seu Pereira. Já cantou e gravou ao lado de nomes como Elza Soares, Ney Matogrosso, Mônica Salmaso, Naná Vasconcelos e Tetê Espíndola. Lançou o seu 1º álbum, Bruta Flor, em 2011, sendo vencedor do Prêmio Nacional Grão de Música. Seu 2º álbum, Dilacerado, foi eleito um dos 100 melhores lançamentos nacionais de 2015, segundo o site Jardim Elétrico. Agora, se prepara para o lançamento do seu 3º álbum autoral, Voragem, no 2º semestre de 2023.

No teatro, viajou pelas cinco regiões do país, em mais de 60 cidades, como ator e criador do monólogo Diário de um Louco, baseado no conto russo de Nicolai Gogol. Nesses 20 anos de trajetória dedicados ao teatro de grupo, já viveu personagens como Édipo, de Sófocles, Macbeth, de Shakespeare, Augusto dos Anjos e o Severino do Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto. Nesse momento, está em cartaz com o espetáculo musical Memórias de Terra e Água, baseado na obra do escritor moçambicano Mia Couto.

No cinema, é diretor e roteirista. Seu primeiro filme, o curta-metragem Alma, participou de mais de 20 festivais no Brasil e no exterior. Recebeu o prêmio de Melhor Curta do Festival Latino-Americano de Toronto no Canadá. Seu 1º longa-metragem como autor e diretor, REBENTO, estreou em janeiro de 2018, na seleção oficial da Mostra de Cinema de Tiradentes e foi vencedor de 27 prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Prêmio de Melhor Filme Internacional no Diorama Film Festival em Nova Dehli, na Índia, o Prêmio Especial do Júri no Los Angeles Brazilian Film Festival e o prêmio de Melhor Diretor Estreante no Oniros Film Awards em Aosta, Itália. Nesse momento, está em fase de finalização do seu 2º longa, MALAIKA.

 

Voragem, 3º álbum autoral de André Morais

*participações de Ney Matogrosso e Fabiana Cozza

 

em todas as plataformas de música

 

Produção musical: Helinho Medeiros e Pedro Medeiros

Direção Artística: André Morais

 

Piano acústico: Helinho Medeiros

Violão: Pedro Medeiros

Baixo acústico: Victor Mesquita

Percussões: Cassiano Cobra

 

Gravado nos Estúdios Carranca em Recife /PE

Mixagem: Marcelinho Macedo

Masterização: Felipe Tichauer, Red Traxx Studio, Miami, USA.

 

André Morais nas redes e plataformas:

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